Zona de Conforto

Em 2015 o ranking de alunos internacionais da Universidade de Miami – EUA foi:
1 – Chineses (942 estudantes)
3 – Brasileiros (145 estudantes)

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Essa representação não é comparativamente proporcional quando se olha o tamanho da população da China comparada à do Brasil. No entanto, quando se olha nesta mesma lista, o mesmo ranking de alunos internacionais, há uma surpresa ao se constatar que a Venezuela está em segundo lugar, com uma população seis vezes menor que a brasileira e sendo um pais que passa por condições financeiras e sociais semelhantes (ou piores), em geral, que a do Brasil.

A questão muitas vezes não é olhar para a quantidade de pessoas que não tem condições de pagar pelos estudos fora do Brasil e sim, quem realmente teria a coragem de ir em condições normal de temperatura e pressão, isto é, tivesse a grana e a oportunidade. Precisa ter “bagos”para encarar o desafio.

Muitas vezes a zona de conforto fala mais alto, é muito simples continuar no mesmo padrão social de estudar, passar na faculdade, conseguir um emprego, tirar uma penca de certificados, casar, comprar um carro, financiar a casa, ter dois filhos e finalmente se aposentar. E claro, ao longo desse tempo reclamar diariamente da falta de oportunidades que a vida lhe trouxe, simplesmente porque “Deus quis assim”.

Se reinventar constantemente, se tornar mais global, aprender a tomar decisões de negócios rapidamente, geralmente, baseadas em quantidade enorme de dados, esse sim é um desafio. E isso causa desconforto, pois depende de você unicamente, e te tira a possibilidade de jogar a culpa no governo ou na situação econômica, ou em ambos.

Você pode fazer as mesmas coisas sempre da mesma forma o resto da vida, pelos próximos 20, 30 ou 60 anos, não há obrigatoriedade de mudar, é confortável. Mas, tantos as empresas quanto os profissionais que alcançam melhor desempenho no mercado estão em constante reposicionamento se adaptando constantemente.

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Um abraço